PELAS ESTRADAS EM QUE ANDEI....

DUBLIN (IRLANDA)

 

Dublin deve seu nome à palavra Dub Linn, ou seja, lagoa negra. Nessa porção de água, formada quase na foz do rio Liffey, os celtas tinham um santuário religioso. Essa posição estratégica voltada para o canal entre as ilhas britânicas foi tomada pelos vikings no século 8 e, depois de muita briga, os mesmos acabaram expulsos pelos celtas. O alívio não durou muito, porque uns poucos séculos depois aportaram os normandos. Dessa mistura (sobretudo dos vikings) é que vem o cabelo vermelho dos dublinenses, a cultura dos pubs e provavelmente a simpatia, o que você poderá comprovar se conhecer um entre os mais de um milhão de moradores.


Interaja com os irlandeses, é um dos povos mais acessíveis da Europa. Para fazer como eles, peça uma Guinness num pub, se possível ouvindo música irlandesa, folk ou rock e batendo papo com os galera (ainda que você não entenda mais que 20% do seu inglês). Pode ser inesquecível.
A Irlanda é o último reduto do mundo celta na Europa. É uma ilha vulcânica de paisagens fantásticas, cuja chuva constante ajuda a tornar a grama mais verde, as ovelhas gordas e os rios cristalinos. O povo é alegre, cervejeiro, festivo: bastante diferente dos ingleses, bem mais do que a curta distância poderia supor. No entanto, a Irlanda tem sido lembrada nos últimos tempos por motivos menos simpáticos, decorrentes de atentados e conflitos pela existência de duas Irlandas: a República da Irlanda, ao sul, católica, independente desde 1949, também chamada de Éire; e a Irlanda do Norte, protestante, pertencente ao Reino Unido, conhecida como Ulster. O acordo de paz assinado em 1998 e a criação de um Parlamento na Irlanda do Norte no final de 1999 deram sinais de otimismo para um final pacífico; a trégua continua, ainda que com eventuais percalços.

 

 

© 2010 Todos os direitos reservados.

Crie um site grátisWebnode